Para fornecer alimento para toda a população, o ser humano cria animais a fim de obter carne, leite e ovos. Essa criação animal pode ser dividida em alguns nichos, sendo o principal deles a pecuária bovina, seguida da suína e da avicultura. Porém, nos últimos anos, a aquicultura vem ganhando um espaço importante nesse ramo, já que possui algumas vantagens em relação aos manejos tradicionais. Por isso, a aquicultura produção de proteína animal!

Entendemos como aquicultura a criação de organismos aquáticos como peixes, crustáceos e moluscos. Dentre os cultivos da aquicultura, destaca-se a piscicultura e a carcinicultura. A piscicultura é a produção de peixes, sendo a tilápia o peixe mais produzido por todo o Brasil e o mais aceito no mercado. Já as fazendas produtoras de camarão se concentram no nordeste e seu mercado está crescendo consideravelmente, possuindo bastante potencial no ramo.

Com a população mundial aumentando significativamente, já tendo atingido a marca de 8 bilhões de pessoas, a demanda de alimento também cresce. Assim, é vantajoso para o meio ambiente a evolução da aquicultura como principal fonte de produção da proteína animal, uma vez que essa forma de cultivo requer menos espaço e recursos naturais, causando um menor impacto ambiental. Além de tornar possível o controle de fatores como densidade populacional, qualidade do ambiente (água e solo) e nutrição. 

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A piscicultura e a carcinicultura são os principais cultivos da aquicultura, que hoje em dia já supera a produção da proteína bovina, suína e de aves combinadas, se analisadas em uma visão global. E a expectativa é que essa tendência continue.

Mesmo assim, ainda há desafios na produção de animais em ambientes aquáticos como a gestão de resíduos e prevenção de doenças. Para evitar ou se preparar para esses obstáculos, é importante ter uma boa gestão de sua produção, acompanhando-a  constantemente para garantir o desenvolvimento da aquicultura e torna-la a principal fonte de proteína animal.