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AHPND – Doença da Necrose Hepatopancreática Aguda

A Necrose Hepatopancreática Aguda (AHPND), também chamada de Síndrome da Mortalidade Precoce (EMS), é uma doença bacteriana que causa altas taxas de mortalidade em viveiros de camarão. Em 2013, cientistas identificaram o Vibrio parahaemolyticus como o causador principal dessa doença.

Como diagnosticar a AHPND:

É muito importante detectar cedo as bactérias do gênero Vibrio (como V. parahaemolyticus, V. harveyi, V. owensii, V. campbellii e V. punensis) no ambiente de cultivo, nas pós-larvas antes do povoamento, e também monitorar áreas estuarinas próximas às fazendas. Isso ajuda a evitar surtos da doença.

Os métodos de diagnóstico se dividem em três tipos:

1. Observação de comportamento e sinais clínicos: Monitorar os camarões para notar mudanças de comportamento e sinais visíveis da doença.

2. Exames laboratoriais: Realizar exames parasitológicos, bacteriológicos e histopatológicos para identificar a presença de patógenos.

3. Cultivo de bactérias/virus: Coletar amostras e cultivá-las em laboratório para análise mais detalhada com microscópio ou por métodos moleculares.

A Necrose Hepatopancreática Aguda (AHPND), ou Síndrome da Mortalidade Precoce (EMS), é uma doença bacteriana que pode causar grandes perdas em viveiros de camarão. Ela é causada por bactérias do gênero Vibrio, como o Vibrio parahaemolyticus, identificado em 2013 como o principal agente dessa doença.

Como evitar a AHPND:

Para evitar a doença, é essencial detectar a presença das bactérias Vibrio cedo. Isso pode ser feito:

1. No ambiente de cultivo;

2. Nas pós-larvas antes de povoar os viveiros;

3. E também em áreas estuarinas próximas aos polos de produção.

Prevenção da AHPND:

Prevenir a AHPND é o melhor caminho para evitar perdas. Aqui estão algumas estratégias simples para reduzir os riscos:

1. Controle da qualidade da água: Mantenha os parâmetros da água sempre dentro dos níveis ideais (oxigênio, pH, temperatura, salinidade). Isso ajuda a manter o ambiente desfavorável para o desenvolvimento de bactérias.

2. Monitoramento regular: Teste regularmente a água e os camarões para identificar qualquer sinal precoce da presença de bactérias Vibrio. Isso permite uma ação rápida antes que a doença se espalhe.

3. Uso de probióticos: Os probióticos ajudam a equilibrar as bactérias no ambiente, competindo com as nocivas e evitando o surgimento da doença.

4. Quarentena de novas larvas: Sempre que possível, faça a quarentena das novas larvas antes de introduzi-las nos viveiros. Isso ajuda a garantir que elas estão saudáveis e livres de doenças.

5. Boa nutrição: Uma alimentação de qualidade fortalece o sistema imunológico dos camarões, tornando-os mais resistentes a infecções.

6. Evitar a superpopulação: Manter a densidade dos camarões sob controle é importante, pois ambientes superlotados favorecem o surgimento de doenças.