Como você deve ter acompanhado, cada vez mais se fala sobre a produção de pescados e o desenvolvimento sustentável. Assim, preparamos mais esse tópico para trazer conhecimento à você. É possível desenvolver a produção de pescados através de práticas de cultivo responsáveis. Juntamente com o uso de técnicas de cultivo que reduzam o impacto sobre o meio ambiente e a biodiversidade.
Algumas dessas práticas incluem:
- Cultivar em tanques ou lagoas: ao invés de liberar os peixes e camarões em águas abertas, é importante criar em tanques ou lagoas que podemos controlar, o que reduz os impactos sobre o meio ambiente.
- Uso de ração orgânica: utilizar ração orgânica e livre de hormônios para os animais, melhora a qualidade dos alimentos e diminui o impacto ambiental.
- Conservação de água: medidas para diminuir desperdício e poluição da água, beneficiando também a vida aquática circundante.
- Certificação de pescado sustentável: existem várias certificações para essa prática como a de órgãos internacionais, que ajudam a identificar e promover produtos de camarão produzidos de maneira responsável.
Apesar das boas intenções e práticas, ainda existem desafios para produzir camarões ou peixes de maneira completamente sustentável, como os impactos sociais e ambientais negativos, trabalho infantil e desrespeito a direitos dos trabalhadores.
De forma geral, a aquicultura ainda pode ser uma forma eficaz de desenvolvimento sustentável, se implementada de maneira responsável.
Algumas das principais vantagens incluem:
- Aumento da segurança alimentar: a produção de peixes ou camarões pode ajudar a suprir a crescente demanda mundial por pescados, sem afetar as populações de peixes e camarões selvagens.
- Melhoria da eficiência na utilização de recursos: a aquicultura é geralmente mais eficiente do que a pesca selvagem. Uma vez que as taxas de conversão de alimentos para carne são geralmente mais baixas em sistemas de cultivo controlado.
- Redução do impacto ambiental: as pisciculturas e carciniculturas podem se projetar para minimizar o impacto ambiental. Através do uso de técnicas de cultivo que reduzam a liberação de poluentes e nutrientes e a utilização de sistemas de tratamento de efluentes.
- Desenvolvimento socioeconômico: a aquicultura pode gerar empregos e renda em comunidades rurais e costeiras, melhorando o bem-estar econômico e social dessas comunidades.
No entanto, como acabamos de mencionar, a aquicultura também tem desafios para ser considerada completamente sustentável. Assim, os desafios são: a liberação de pescados criados para selva, competição pelo uso de recursos hídricos, e a possibilidade de transmissão de doenças entre animais cultivados e silvestres. Então é importante se acompanhar de medidas de gestão e regulamentação! Para então, manter a sustentabilidade e preservação do meio ambiente.